Inflação em junho/2021 chegou a 0,53%, após ter alcançado 0,83% em maio
Apesar da desaceleração em relação ao mês anterior, a inflação em junho alcançou 0,53%, uma taxa relativamente alta para as pretensões do governo brasileiro. O iPCA acumulado (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos últimos 12 meses já alcança 8,35%, segundo o iBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O iPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial de inflação adotado no Brasil, serve de referência para a gestão das metas inflacionárias e influencia as taxas de juros. É calculado pelo iBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mensalmente em 16 áreas urbanas do país: São Paulo (SP); Rio de Janeiro (RJ); Aracaju (SE); Salvador (BA); Porto Alegre (RS); Fortaleza (CE); Belo Horizonte (MG); Belém (PA); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Goiânia (GO); São Luis (MA); Grande Vitória (ES); Recife (PE); Rio Branco (AC).
O índice aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal entre 1 a 40 salários mínimos, possibilitanto análise dos efeitos inflacionários em uma parcela maior da população através do levantamento de aproximadamente 430 mil preços, que são comparados com os preços do mês anterior, resultando no valor que demonstra a variação dos preços ao consumidor, e é produzido pelo iBGE desde 1980.
De acordo com o iBGE, os grupos de produtos e serviços pesquisados, que tiveram alta em junho foram:
- Alimentação e bebidas, em 0,43%;
- Habitação, em 1,10%;
- Artigos de residência, em 1,09%;
- Vestuário, em 1,21%;
- Transportes, em 0,41%;
- Saúde e cuidados pessoais, em 0,51%;
- Despesas pessoais, em 0,29%;
- Educação, em 0,05%.
O grupo da habitação apresentou o fator de maior colaboração para índice em junho, principalmente pelo aumento de 1,95% da energia elétrica, fazendo-se necessário economizarmos energia elétrica.
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