Os aspectos políticos, que emperram o andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional, são o principal peso sobre as incertezas que levaram à paralisia da economia no primeiro trimestre deste ano, na avaliação do pesquisador Claudio Considera, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), coordenador do Monitor do PIB.
“O comportamento político do governo causou confusão. O País está estressado. Todo dia tem confusão”, afirmou Considera.
Para o pesquisador, o quadro de “compasso de espera” da economia não é novo, está desenhado há dois anos. A particularidade do cenário do primeiro trimestre é que ele tem um gosto de frustração, pois se segue a quadro de expectativas positivas após as eleições de outubro do ano passado, lembrou Considera.
A economia brasileira, que se apresenta em "compasso de espera" há dois anos vive uma "frustração" ao final do primeiro trimestre de 2019. Segundo o pesquisador “precisa ter calma no País” para que os investimentos privados sejam retomados, não só na indústria, mas também na infraestrutura, atraindo capital internacional.
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